A endoscopia digestiva é um exame que auxilia o diagnóstico de problemas do sistema digestivo.
Através da endoscopia é possível realizar:
- Acesso à via biliar com realização de procedimentos cirúrgicos;
- Acompanhamento após cirurgia digestiva;
- Biópsias de lesões;
- Diagnóstico das causas de sangramento e seu tratamento;
- Diagnósticos de gastrite, úlceras, esofagites, varizes de esôfago, hérnia hiatal, duodenites, câncer;
- Diagnóstico de H. pylori;
- Dilatações;
- Outros distúrbios;
- Passagem de sondas e cateteres;
- Retirada de corpos estranhos;
- Retirada de pólipos.
O equipamento utilizado nos exames chama-se Endoscópio, consiste, basicamente, de um longo cabo flexível provido de uma mini-câmera de TV instalada em sua extremidade.
Qual o preparo para o exame?
Jejum completo por 8 horas. As medicações de uso contínuo podem ser tomadas após o procedimento,exceto as medicações anti-hipertensivas devem ser ingeridas no horário habitual com o mínimo de água . Caso você seja diabético deixe para fazer uso de insulina ou dos hipoglicemiantes orais após o exame e à alimentação.
ATENÇÂO: Para realização da Pesquisa de Helicobacter Pylori, suspender o uso de medicamentos, como omeprazol, pantoprazol, lanzoprazol , de 7 a 10 dias antes da realização do exame. Antes da EDA, é necessário o preenchimento da ficha de admissão e do termo de consentimento informado. O preparo na sala de exame é realizado com spray anestésico, administrado na garganta (lidocaína) e, a critério médico, o procedimento pode ser realizado com o auxilio da sedação consciente ou profunda.
O que acontecerá durante o exame?
O aparelho será introduzido pela boca e você poderá sentir um leve desconforto na garganta durante a passagem do tubo. A medicação injetada poderá ainda causar sensação de ardência no local da injeção e, se necessário, pequenas amostras de tecido (biópsias) podem ser colhidas durante o procedimento. Caso não haja intercorrência, a duração média da EDA é de 10 minutos. Após o exame, você será encaminhado à sala de recuperação, onde permanecerá até a liberação, que ocorrerá após avaliação médica.
Quais os riscos do procedimento?
A endoscopia digestiva alta diagnóstica é um exame seguro. No entanto, como todo ato médico, ela não é isenta de riscos. A complicação mais frequente é flebite (dor e inchaço no trajeto da veia puncionada) que pode acontecer em até 5% dos casos. Complicações mais sérias são muito raras, ocorrendo em menos de 0,2% dos casos. As medicações utilizadas na anestesia/sedação podem provocar reações locais e sistêmicas de natureza cardio-respiratória, incluindo diminuição na oxigenação sangüínea e alterações no ritmo cardíaco (bradicardia e taquicardia) e na pressão arterial sistêmica (hipotensão e hipertensão). Esses parâmetros são monitorizados durante o exame com o uso de monitor de oxigenação sangüínea e de controle da freqüência cardíaca. Complicações mais graves como perfuração e sangramento são excepcionais em exames diagnósticos.