Na última quarta-feira, a Santa Casa de Itapeva recebeu o curso de Acolhimento com Classificação de Risco, ministrado pelo consultor da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp), Luiz Otávio Barbosa Vianna, enfermeiro e especialista em Administração Hospitalar pelo CEDAS – São Camilo/SP.
O Acolhimento com Classificação de Risco é um processo implantado pelo Ministério da Saúde, desde 2009, a todas as instituições de saúde que prestam serviço ao SUS – Sistema Único de Saúde. É um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, vulnerabilidade de agravos à saúde ou grau de sofrimento.
Na Santa Casa, todos os pacientes que buscam atendimento passam por essa classificação durante um pré-atendimento realizado pela equipe de enfermagem, que foi treinada e preparada para executar a função. O objetivo principal é não mais classificar a prioridade de atendimento por ordem de chegada e sim pelo agravo da saúde ou pelo grau de sofrimento de cada paciente.
Durante o curso, as práticas do Acolhimento foram discutidas e aprimoradas. “O Acolhimento com Classificação é uma exigência do Ministério da Saúde. Ele busca melhorar a assistência ao paciente e organizar o serviço. Alguma forma de triagem sempre foi feita em serviços de urgência e emergência. Essa reformulação apresentou uma nova forma de receber o paciente, priorizando aqueles casos mais agravantes, de acordo com um protocolo”, explicou o palestrante.
Objetivos do Acolhimento e Classificação de Risco:
- Avaliar o paciente logo na sua chegada, identificando prontamente urgências e emergências – condições de risco de vida;
- Classificar, mediante protocolo, as queixas dos usuários que demandam os serviços de urgência/emergência dos hospitais, visando identificar os que necessitam de atendimento médico mediato ou imediato, diminuindo assim o risco de morte evitável;
- Determinar prioridade para atendimento médico, hierarquizado-o conforme a gravidade: quem deve ser atendido antes e quem pode aguardar atendimento com segurança;
- Organizar processo de trabalho e espaço físico (ambiência) do Setor de Emergência;
- Diminuir a ocorrência de superlotação;
- Informar a pacientes e familiares a expectativa de atendimento e tempo de espera;
- Esclarecer à comunidade a forma de atendimento de urgências e emergências;
- Fomentar a rede de atenção de saúde, articulando os diversos setores de atenção a saúde.