Recém-inaugurado em Sorocaba, o Centro Lucy Montoro realizará tratamento de pacientes da região de Itapeva. A Santa Casa poderá realizar esse encaminhamento por meio da CROSS (Central de Regulação de Ofertas dos Serviços de Saúde)
Criada pelo Governo do Estado de São Paulo em 2008, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro tem como objetivo proporcionar tratamento de reabilitação para pacientes com deficiências físicas incapacitantes, motoras e sensório-motoras. A Rede realiza programas de reabilitação específicos, de acordo com as características de cada paciente. Os tratamentos são realizados por equipes multidisciplinares, composta por profissionais especializados em reabilitação, entre médicos fisiatras, enfermeiras, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, educadores físicos e fonoaudiólogos.
Atualmente, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro conta com unidades em funcionamento em todo o Estado e realiza mais de 100 mil atendimentos por mês. A nova unidade de Sorocaba será referência para a região de Itapeva. “Pacientes que passarem por atendimento na Santa Casa de Itapeva e forem diagnosticados com algumas das patologias atendidas pela Rede de Reabilitação Lucy Montoro serão encaminhados por meio da CROSS, mediante disponibilidade de vagas. Essa é mais uma forma de acolher e prestar assistência aos pacientes que nos procuram”, comenta o gerente da CROSS da Santa Casa e também responsável pelo núcleo de humanização do Hospital.
Quem pode ser atendido na Rede de Reabilitação Lucy Montoro?
Respeitando os critérios de elegibilidade, são atendidos adultos, adolescentes e crianças que apresentem limitações às atividades básicas e instrumentais de vida diária, derivados de incapacidades adquiridas decorrentes de:
– Lesão encefálica adquirida de diferentes etiologias;
– Lesão medular, com paraplegia ou tetraplegia, de diferentes etiologias;
– Amputação de membros de diferentes níveis e etiologias;
– Doença de Parkinson;
– Esclerose múltipla;
– Lesão do sistema nervoso periférico;
– Síndrome de Guillain Barré;
– Doenças osteomioarticulares;
– Síndrome de Down (até 12 anos de idade);
– Hemofilia.
E crianças com:
– Paralisia cerebral;
– Mielomeningocele;
– Má formação congênita de membros; e
– Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.