O Centro de Estudos da Santa Casa de Itapeva recebeu, na última semana, a hematologista Dra. Soraya Zamperlini Jorge, para ministrar palestra sobre Indicadores dos Hemocomponentes. A especialista, da cidade de Ourinhos, costuma trocar experiências com os profissionais que atuam na Santa Casa orientando-os sobre as condutas médicas relacionadas à transfusão de sangue e outros assuntos relacionados à hematologia.
“É uma satisfação estar conversando, agora pessoalmente, com profissionais com quem sempre compartilho informações sobre casos clínicos”, comentou a Dra. Soraya. Estiveram presentes na palestra médicos do Corpo Clínico e da equipe de Enfermagem da Santa Casa, além de médicos de Buri.
Como funciona o Banco de Sangue
No serviço de hemoterapia ocorre a coleta, o armazenamento, processamento, fracionamento e aplicação do sangue. O trabalho da hemoterapia é regido por normas legais e técnicas rigorosas, com constante fiscalização do Ministério da Saúde.
O Banco de Sangue mantém a qualidade sorológica (sorologia do sangue é a pesquisa através de exames laboratoriais de doenças passíveis de serem transmitidas pelo sangue). Os exames buscam detectar doença de chagas, sífilis, AIDS, Hepatite B e C, malária.
O sangue coletado é identificado por etiquetas com número que acompanham o material desde a coleta até a transfusão, com um registro detalhado de todos os procedimentos; e, ao mesmo tempo, se coleta a amostra para os exames laboratoriais, a sorologia.
O melhor tipo de doação é aquela feita pela própria pessoa quando programa realizar algum procedimento cirúrgico e deixa em estoque para alguma necessidade. Porém, o sangue que salva a vida é aquele que está na geladeira, examinado, classificado, preparado, pronto para o uso. Frequentemente, o Banco de Sangue se depara com baixo estoque. Por esse motivo, a doação voluntária é de extrema importância para toda a sociedade.
Assessoria de Comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Itapeva
Jornalista Responsável: Claudia de La Rua – MTB 34.796