A gerente de atendimento da Santa Casa, Olivia Almeida Luz, esclarece sobre algumas normas adotadas pelo hospital.
Imprensa: A Santa Casa permite que apenas uma pessoa permaneça como acompanhante do paciente no Pronto Socorro. Qual o motivo?
Olívia: O Pronto Socorro da Santa Casa é um local destinado a atender casos de urgência e emergência. O número exagerado de acompanhantes dificulta o trabalho da equipe, pois além de dar a sensação de superlotação, que é angustiante para quem está aguardando o atendimento, acaba dificultando a circulação dos profissionais.
Outro motivo é evitar o risco de contaminação hospitalar, que aumenta com a aglomeração de pessoas.
Imprensa: Essa medida também foi tomada visando um atendimento melhor para o paciente?
Olívia: Com certeza. Foram feitas adequações nas instalações físicas do Pronto Socorro, que agora dispõe de mais cadeiras. Ainda assim, observávamos que doentes ficavam em pé, enquanto os acompanhantes permanecem sentados nos locais destinados a eles. Por isso, é tão importante controlar esse fluxo, limitando o número de pessoas no local.
Imprensa: E também tem a questão do barulho?
Olívia: Sim. Em um ambiente hospitalar é importante evitar poluição sonora e o acúmulo do ruído interno. O silêncio é fundamental para a recuperação do paciente. E, quanto maior o número de pessoas, maior o barulho causado pela conversa.
Imprensa: As pessoas estão aceitando com naturalidade essa norma?
Olívia: A Santa Casa é totalmente responsável pela segurança e zelo do paciente enquanto ele permanecer sob cuidados médicos e hospitalares. Todas as normas que implantamos aqui têm foco na melhoria da assistência ao paciente. Porém, nem todos entendem. Algumas pessoas questionam muito os porteiros, às vezes chegam a ser agressivas, mas é importante lembrar que esses colaboradores estão apenas cumprindo ordens internas, e merecem ser respeitados também.
Imprensa: Alguns pacientes questionam o fato de não poderem trazer seu próprio cobertor ou travesseiro para a Santa Casa. Por que não pode?
Olívia: Pelo mesmo motivo da contaminação hospitalar. Aqui temos um critério rigoroso para lavar e higienizar esse material. Quando um paciente traz algo de casa, muitas vezes acaba se esquecendo de lavar depois, e toda a família continua usando o objeto. Isso pode ser prejudicial, pois ali podem conter microorganismos de doenças infecto-contagiosa. Esse é um cuidado que a Santa Casa tem com o paciente e seus familiares.
Assessoria de Comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Itapeva
Jornalista Responsável: Claudia de La Rua – MTB 34.796