A humanização hospitalar é uma prática de extrema importância para o cuidado e a recuperação do paciente. A enfermeira Márcia Bicudo, responsável por esse projeto, explica como funciona essa prática.
Imprensa: O que é Humanização Hospitalar?
Márcia: O Programa Nacional de Humanização Hospitalar foi criado pelo Governo Federal em 2000, com o objetivo de melhorar os atendimentos prestados aos usuários do SUS e também dar condições mais adequadas aos trabalhadores da área da saúde. Aqui na Santa Casa de Itapeva nós estamos trabalhando com esse programa desde 2009.
Imprensa: E como esse projeto beneficia o paciente?
Márcia: A humanização hospitalar busca melhorar a qualidade do serviço no cuidado com o paciente, propondo um novo modelo de atenção e assistência hospitalar. Como o próprio nome diz, é tornar a assistência mais humana, resgatando o respeito, os valores éticos e a dedicação do profissional. Isso cria um diferencial aos nossos serviços pela melhora nos cuidados clínicos, o que resulta num atendimento eficiente.
Imprensa: Na prática, como o programa é aplicado?
Márcia: De diversas formas. O hospital dispõe de um GTH, que é um Grupo de Trabalho de Humanização, composto por funcionários de diversos setores da Santa Casa e da Administração. Esse grupo desenvolve ações, como pesquisa de satisfação do cliente, que avalia o serviço prestado e o ambiente de trabalho, o que gera a oportunidade de melhoria contínua de todo o processo.
Também desenvolvemos algumas ações em datas especiais como dia das crianças, natal, dia das mães, dos pais.
A Santa Casa tem o Coral dos funcionários, que também faz parte dos projetos de Humanização. Eles se apresentam em diversas ocasiões aqui e também em alguns eventos na cidade.
Imprensa: E dentro desse conceito da humanização vocês também adotaram outras práticas relacionadas ao bem estar do paciente?
Márcia: Sim. Adotamos ações seguindo as orientações da Cartilha do HumanizaSUS e, a partir disso, implantamos a Ouvidoria, o Acolhimento com Classificação de Risco, o Parto Humanizado e reformulamos todo o ambiente hospitalar, que tornou os setores de internação mais agradáveis. Os acompanhantes ou visitantes dispõem, ainda, de salas de estar com TV.
A chamada visita aberta também faz parte desse programa. Antigamente os pacientes só podiam receber visitas à tarde. Hoje, para atender as diferentes necessidades, temos três períodos para visita: manhã, tarde e noite.
Assessoria de Comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Itapeva
Jornalista Responsável: Claudia de La Rua – MTB 34.796