Na última terça-feira, 25 de abril, lideranças políticas estiveram reunidas no auditório da Santa Casa de Itapeva para discutir soluções para o custeio dos serviços de Urgência e Emergência da Santa Casa.
Participaram a prefeita de Nova Campina, Jucemara Fortes do Nascimento, o secretário de governo, Eliel Cardoso Santiago, o presidente da Câmara Juliano Camargo, e os vereadores que compõem o legislativo desse município. Representando Bom Sucesso de Itararé participou o presidente da câmara Alexandre Luiz Berto e vereadores. Também participou o presidente da Câmara de Itaberá, Agnaldo Edson dos Santos Tristão, além de membros da diretoria da Santa Casa.
A inciativa desse encontro partiu do presidente do legislativo itapevense, Oziel Pires, que esteve acompanhado do vereador Rodrigo Tassinari. “O objetivo de estarmos aqui hoje é para que os políticos da nossa região compreendam esse fundamental papel da Santa Casa. Precisamos levar esse apelo ao Executivo. Itapeva faz sua parte referente aos repasses. Mas precisamos do apoio de todos para que a Santa Casa de continuidade a esse importante serviço de assistência de urgência e emergência para toda a região”, explicou.
Aristeu de Almeida Camargo Filho, superintendente da Santa Casa, fez uma explanação da atual situação dos serviços de Urgência e Emergência, cujo déficit operacional mensal é de R$ 662.449,46. “A Santa Casa é uma prestadora de serviço. Vocês são os gestores. Para que nós possamos oferecer um serviço de qualidade e, a altura das necessidades da população, precisamos de custeio adequado às nossas despesas”, explicou.
A diretora técnico-administrativa, Vanda Vitoria Carneiro de Santana, apresentou os serviços prestados pela Santa Casa, destacando o protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco, implantado pelo Ministério da Saúde para todos os serviços de urgência e emergência. “Nós seguimos esse protocolo que classifica o paciente pelo seu grau de sofrimento. A unidade do Pronto Socorro, como o próprio diz, é destinada a atender casos muito graves. Nós somos um hospital de média e alta complexidade, capacitado para atender a demanda da região. No entanto, a tabela do SUS é muito deficitária nesse sentido e precisamos de contrapartida”, disse Vanda.
Ao final das explanações, as autoridades presentes firmaram o compromisso de discutir as propostas e analisar as possibilidades de cada município, unindo forças para viabilizar a manutenção dos serviços prestados pela Santa Casa.
Novas reuniões estão previstas para acontecer com lideranças de outros municípios que utilizam os serviços da Santa Casa.